quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Um conto.

- Não creio no que acabo de fazer.
Foram estas as únicas palavras ditas por mim naquele momento onde tudo o que se via eram os fogos explodindo no céu revelando pouco de uma silhueta que a tão pouco havia que conquistado.
Era ele, o rapaz com que por anos sonhei.
Era ele, meu príncipe encantado que viera de meus sonhos em seu cavalo alado desbravando gigantes e dragões transpassando-os com sua espada reluzente...

E foi no último dia do ano que finalmente pude te-lo em mim, sentir cada centímetro de toda o seu corpo sobre o meu.
Não era mais uma garoto qualquer, tornara-me um homem; seu homem.
E como isso me fazia feliz: cada palavra que saía de sua boca, cada carícia, cada beijo, éramos uno e parecia que havíamos nascido um ao outro.

Que horas seriam?
Sequer havia me lembrado a quanto tempo estava alí, o tempo passou e nem me dei conta.




[...] continuação