domingo, 19 de dezembro de 2010

Fracassos

Antes todos as coisas me pareciam tão certas.
Hoje estão incertas.
A felicidade que antes parecia tão certeira, foi consumida por uma intensa agonia.
O que nos faz ser o que somos?
Somos terríveis, desonestos, hipócritas, medíocres.
Nos vemos grandes mas reconhecemos uma pequenez insólita.
Escondemo-nos debaixo tantas máscaras e quando verdadeiramente nos mostramos causamos horror e repulsa.
Fazemos boas ações na esperança de anestesiarmos sentimentos de vazio e desdém ao próximo.
Nos tornamos mais duros que rochas, e nos enganamos.
De fato, reproduzimos amor.
Mas este não conhecemos e não sentimos.
Somos uma farsa!
Roubamos, mentimos, manipulamos.
Tantas consequencias de uma lamacenta imundície. Tantos pesares.
Por vezes nos sentimos bem diante todas as coisas.
Reconhecemos um breve estado inventado a que nomeamos de felicidade, e logo nos esquecemos de tudo.
Esquecemos de toda a frieza e perversão que faz nossos corações pulsarem.
Esquecemos dos outros e reconhecemos em nós mesmos a própria divindade.
Vazios por natureza.
Neste estado ermo, nos deixamos manipular.
Música, estilo, mídia, sejam quais forem.
Somos ignorantes.
Nos apegamos a algo para que sintamos.
Se sentimos, estamos vivos.
Como é difícil estar vivo!
Somos o fracasso, o erro dos deuses.
O motivo da eterna amargura divina.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Réquiem ao amor. [Part I]

Ontem sonhei com você.
Não um sonho qualquer.
Era nosso primeiro encontro.
Aquelas reconhecidas expectativas, receios, desejos.
Irá gostar de mim?
E, de certo, um breve olhar. Um acenar.
Quão doces eram tuas feições naquele instante em que me viu.
Afinal, o que significaria?
Um olá, e a conversa fluiu naturalmente.
Um pedido, um filme, num cinema.
E mesmo o cavalheirismo de se oferecer a pagar o meu convite.
Um breve sorriso.
Negação e consequente insistência.
Como poderia recusar diante tão gentil oferta?
Em sala escuro, flashes de luzes refletidas em tela branca formando imagens que ainda me eram desconexas.
Iluminando parcialmente o ambiente.
Olhares discretos.
Toques súbitos e rapidamente interrompidos.
Uma adorável timidez.
Um instigante jogo de sedução.
De repente um toque de mãos.
Um suspiro, um olhar.
Mãos deslizam pelos dedos, acariciando cada mínima parte.
Sobre as pernas agora repousam.
Olhares mais intensos.
Começo a descobrir teu rosto. Apalpá-lo.
E em teus olhos eu enxergo o que nunca antes havia visto.
A bondade e ternura que outrora pensava haver se perdido na humanidade.
Teu olhar penetrante, enudece.
Tuas mãos, minhas mãos...e lábios.
Lábios se tocam, um suave estalo.
Mãos se pegam e se relacionam...
Pouco parecia nos importar o resto do mundo.
Nesta sala, éramos eu e você.
E nos descobríamos pelo toque.
Nos entendíamos no olhar.
Teu queixo em um constante roçar em meu pescoço.
Teus braços que agora me envolvem. Perco-me.
Braços fortes, protetores e, ao mesmo tempo, ternos.
Um sussurro: Nossa!
Interjeições que substituem qualquer outra expressão ou frase.
Nossa!
Estas foram as únicas palavras ditas mediante um oceano de afetos.
E pareceu não haver fim.
Teu sorriso que me constrangeu.
Me apego a idéia de ti.
[...]

domingo, 5 de dezembro de 2010

Existe algo pior do que conversar com aqueles com que fazem nos sentirmos como burros?
É realmente difícil ter que lhe dar com uma condição como esta.
Sabendo que esta pessoa quiçá não seja intelectualmente totalmente agraciada dos mesmos atributos que vc.
É complicado pensar desta forma...em se tratando de duas visões completamente diferentes como psicologia e direito.
ao analizar o método de instituição, foi levantado uma análise pseudo antropológica sobre o capitalismo passando pela instituição religiosa - vaticano, para enfim traçar um paralelo sobre o conflito de interesses.
de outro lado, uma análise legislativa pseudo jurídica das questões legais referentes a esta mesma instituição de ensino.
Odeio ter que me sentir como idiota...sinto-me sujo, imundo!
Talvez tenha me acostumado a ser chamado de inteligente por muitos e quando me deparo com uma situação não-favorável, me apego a uma ideia de que talvez o que esteja dizendo seja uma completa idiotice.
Sentimento de frustração. Sinto-me um completo tolo.
O mais asno dentre todos.
A questão é: pudera estar certo e o outro em completa ignorância e, talvez, alienação defendendo seus ideais inatingíveis.
pudera eu realmente estar certo e tal sensação ser uma afirmação.
pudera ser apenas um conflito de ideias.
A questão é: ODEIO TER QUE PASSAR POR IDIOTA.
Que vontade de destruir!!!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Olha só, que beleza!
Semestre a um paço do fim. Felicidade aflora.
Quase fim daquela antiga lista de trabalhos que parecia não haver fim.
E como isso me alegra. Saber que logo não terei nada relacionado à faculdade a fazer.
Nossa! Foram estes dois últimos meses excepcionalmente estressante.
Lágrimas, sangue, suor e muita, muita peleja.
Mas o tempo passa e as coisas se re-estruturam novamente.
Talvez seja esta a melhor e maior lição que tenha aprendido neste semestre.
E dezembro, apesar de estar no início, me parece que já encerra.
Mais um ano (ou menos um ano).
Quais são os balanços? Os aspectos positivos e negativos de todo o ano?
O que fiz d bom, bem como, o que fiz de ruim?
Breve postarei.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vazio

Novamente o vazio de outrora.
Novamente a solidão, a rejeição.
Uma inquietação interior, próxima de um desespero.
São como lágrimas que molham a alma mas timidamente não se mostram no rosto.
O maldito choro que não vêm.
Este maldito sentimento contido que se lava em sangue.
Não há descrições para a dor que se sente.
Não há santo que compreenda a causa.
E eu que tanto lutei, tanto sonhei... de nada adiantou.
Eu que de tanto amei, tanto anseei... sobrou apenas o silêncio.
São cenas românticas que passaram em minha mente.
Foi uma vida que nunca vivi.
Tais cenas verteram-se em um luto sem fim.
Em imagens de agonia e desesperança.
Me apaixonei por uma ilusão
Ah! Eu amei.
De fato, amei.
E como dói reconhecer a derrota do descaso.
Quão amargas tornam-se cada sílaba pronunciada na tentativa de se explicar.
Quanto pesar se sente por manter isto dentro de si.
Uma vontade de morte que anula o medo do futuro póstumo.
Cantem novamente esta réquiem. Cantem-na como a um louvor.
A vida é opcional, a morte é inevitável.
Diante tanto sofrimento, não existem más idéias. São apenas idéias.
Tolas, vazias, sem significado.
Estou vazio. Mas sinto uma onda ácida que me corrói por dentro.
São todas as lágrimas nunca derramadas.
Tornam-se o mais potente e corrosivo ácido.
Queima-nos por dentro e não se reconhece de onde surge ou como vai.
Apenas está.
De quanto desespero estas palavras são formadas?
De quanto pesar cada sílaba fora desenhada?
Não se sabe... Reconhece-se, identifica-se, mas não se sabe a profundidade.
E então, se perde novamente... Se esvai novamente.
É uma brisa, é um piscar, é um adeus.
Tragam-me o cálice da morte.
Deste soro quero me embriagar.
Nunca mais olhá-lo.
Nunca mais reconhecê-lo.
Sempre nunca mais.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

The magic numbers - I see you, You see me

http://http//www.youtube.com/watch?v=gCBF6PGQxxg

I never wanted to love you, but that's okay
I always knew that you'd leave me anyway
But darling when I see you, I see me

I asked the boys if they'd let me go out and play
They always said that you'd hurt me anyway
But darling when I see you, I see me

And it's alrightI never thought I'd fall in love again
It's alrightI look to you as my only friend
It's alrightI never thought that I could feel there's something
Rising, rising in my veins
Looks like it's happened again

I never thought that you wanted for me to stay
So I left you with the girls that came your way
And darling when I see you, I see me

I often thought that you'd be better off left alone
Why throw a circle round a man with broken bones
But darling when I see you, I see me

It's alrightI never thought I'd fall in love again
It's alrightI look to you as my only friend
It's alrightI never thought that I could feel there's something
Rising, rising in my veinsLooks like it's happened again

You always looked like you had something else on your mind
When I try to tell you, you tell me "nevermind"
But darling when I see you, you see me

I wanna tell you that I never loved anyone else
You wanna tell me that you're better off by yourself
But darling when I see you, you see me

This is not what I'm like, this is not what I do
This is not what I'm like, I think I'm falling for you

This is not what I'm like, this is not what I do
This is not what I'm like, I think I'm falling for you
I never thought that I could feel there's something
Rising, rising in my veins
And it looks like I feel there's something
Rising, rising in my veins
Looks like it's happened again




Quando os sentimentos não se expressam por si só, surgem melodias que transmitem tal sintonia.

sábado, 13 de novembro de 2010

Fantasias obsessivas.

Oh! Me sinto violado.
Como se houvessem ultrapassado o limite de minha própria vontade, atingido o limiar para uma fúria iminente.
Como se houvessem me despido, e agora me sinto inseguro, sem qualquer defesa.
Talvez seja este o motivo de nunca haver divulgado tal blog, permanecendo cada um destes pensamentos, poemas, contos em um extremo sigilo.
São palavras que preenchem minha alma e tomam um contorno silábico, formando aquilo que sou. Aquilo no mais profundo que possa existir em um ser humano.
Idéias das quais recusamos pensar, ou sentir tais emoções.
Sempre me afirmei com tanta veemência ser um sujeito que nega a si sentimentos fraternos ou de afeição ao próximo. Algo com que chamam de amor.
Nunca acreditei nesta instância e tampouco me fiz conhecedor de tal.
Negação é um dos mecanismos de defesa mais primitivos e prematuros que o ser humano adquire.
O fato é: Tornar tais pensamentos públicos seria o mesmo que descobrirem que sou capaz de amar, portanto, suscetível a defeitos; tendo o amor como um próprio defeito.
Um defeito ou fraqueza irremediável que nos reduz às mais inóspitas cárceres afetivos.
Nos tornamos escravos de nossos sentimentos, de nossos pensamentos que tomam autonomia.
E tudo é tão ameaçador! Que não saibam quem sou além daquilo que desejo mostrar ou manipular.
Talvez eu esteja certo em pensar que amor é para os fracos. Talvez eu esteja enganando a mim mesmo, já que de fato, não te-lo vivido não necessariamente refuta tal sentimento.
Sou um ser humano extremamente romantico e romantizado em formas mais arcaicas e obsoletas possíveis. E talvez isto me torne realmente especial. Uma espécie extinta de extrema raridade, mas que aos olhos dos demais possam provocar apenas sarcasmo, cinismo ou indiferença.
Talvez o olhar de reprovação sobre tais conteúdos de extremo pesar afetivo possam ser a justificativa principal de ainda não haver escrito um livro, ou divulgado estes textos, ...
O olhar de reprovação alheio enudece e arranca todas as defesas, nos torna vulneráveis a quaisquer tipos de ofensas ou elogios.
Não gostaria de ser constantemente apontado como "o garoto que escreve sobre (...)" tal assunto. Não gostaria que olhassem pra mim e reconhecessem um ser humano com capacidade de amar.
Não gosto que olhem para mim e vejam um garoto solitário. Isto é fraquesa, e tais adjetivos eu nego.

sábado, 18 de setembro de 2010

Hum...E de novo este tédio.
Este sentimento de vazio. Como se nada fosse capaz de me preencher.
E tudo o que quero é beber. Beber muito.
Parece que até as antigas canções que geralmente me fazem tão bem já não são tão eficazes.
Ouço desapercebidamente e quando vejo, foi-se.
Volto naquela mesma velha canção e procuro resgatar em cada um dos estrofes, cada sinfonia, o sentimento que antes me acometia, os pensamentos que vinham.
Tudo parece tão inútil, e por vezes surreal.
E depois, um cansaço. Um sono. Creio ser uma espécie de somatização de tanto tédio preso, estocado.
Hum...talvez!
Há mto tempo eu não postava. Não comentava uma vírgula.
Mas para falar a verdade, eu não sei exatamento o que quero (ou se realmente quero).
As vezes tudo parece tão confuso, e não sei se quero que seja assim, se sou assim, ou se me faço assim.
Como se eu não houvesse uma identidade, algo que me fizesse ser o que sou.
Sempre gostei tanto de tantas coisas, sempre quiz ser um pouco de todas as coisas e neste emaranhado, eu me perdi.
Quem sou eu?
São questões fúteis e desnecessárias mas que se tornam imensamente aflitivas. Questões que quero, exijo respostas. Isso me torna humano, me torna racional e consciente que como ser vivente, possa escolher se quero ou não ser o que sou.
Mas em verdade, sinto também como se não houvesse escolha, como se minha vontade houvesse sido roubada.
Olho para os outros e confesso sentir uma inveja da felicidade alheia, dos casais que beijam uns aos outros e sussurram palavras doces em seus ouvidos.
São como farpas em minha alma. Como se nunca houvesse ninguém para mim, como se a felicidade não fosse feita para mim, e caso contrário, houvesse apenas me esquecido.
Como se nunca houvesse sido feliz uma vez na vida. Me sinto violado, roubado.
Quero ter alguém para amar e não ser tão só.
Alguém que me busque no sábado a noite, abrace-me e diga no meu ouvido que também me ama.
Que venha me buscar para sairmos para algum bar e nos divertir com amigos. Esquecer do mundo, esquecer de mim e enchergar apenas aquele com quem estou.
Entrelaçar as mãos, fechar os olhos, tocar os lábios, e viver apenas para aquele momento. Como se toda a minha vida fosse este único e breve momento.
Hum...Parece tão distante.
Em verdade, não sei! Sempre me mantive tão distante, tão defensivo de sentimentos assim.
E começo a sofrer, pq talvez este bloqueio jamais seja ultrapassado.
A chance de conhecer um rapaz ou moça legal torna-se infrutífero por pensamentos, sentimentos tão conflitantes; seja por medo ou angústia. A aproximação me assusta, embora tudo a que eu faça seja única e exclusivamente para passar por estes momentos.
A vida as vezes parece tão infeliz e injusta. Não tenho vontade de viver.
Não me lembro da última vez que tive vontade de viver.
Vejo-me como um vegetal que apenas pelo momento em que seca e morre.
Assim vivo a minha vida. Sem perspectiva, sem esperança, apenas sentado esperando pelo dia em que eu morra.
Hum..mas também são apenas pensamentos.
¬¬

domingo, 25 de julho de 2010

Outros contos.

Sr. M. Você (Graças a Deus) já é um passado na minha vida.
As lembranças do que vc me fez sofrer se eternizarão neste blog, que farei questão de nunca excluir tais tópicos referentes a si.

Minha história é outra. Minha vida é outra.
Conturbada e maravilhosa.
Notícias novas: Mudei de psiquiatra. Um pequeno paço para mim, um grande passo para o tratamento. Dica de meu psicólogo sob a suspeita de estar diante um caso de engano médico acerca do meu diagnóstico.
Antes era Bipolar tipo II com ciclagem ultra-rápida.
Devido tais suspeitas de meu psiquiatra e sobre recomendação de procurar outro profissional, meu atual diagnóstico se transforma em Transtorno de Personalidade Borderline.
Concordo com tal faceta. Bipolar era algo com o qual nunca me identifiquei, mesmo lendo e re-lendo descrições desta doença.
E assim vou seguindo com meus medicamentos.

Sinto-me injuriado em várias questões de minha vida. Não sei como agir diante circunstâncias.
Algumas das quais poderia não fazer, mas insisto em faze-las.
Refiro-me ao coitado do meu ex, que ainda é apaixonado em mim.
Não sinto qualquer tipo de atração pelo coitado, mas uma força que desconheço insiste em fazer com que avive esta paixão que há nele. E para tal, uso de persuasões, palavras carinhosas para assim ter ele disponível para mim de novo.
Qual o motivo que faço isso? Realmente, não sei.
Antes o odiasse. Ao contrário, não sinto absolutamente nada por ele.
Enquanto ao M., (¬¬) apenas meu desdém.
Estou conhecendo um rapaz (o conheci hj em um bate-papo). Sinto que pode haver uma história entre nós. Mas já viajei demais sobre ele.
Nossa! Quanta esperança eu depositei nele. Não o classifico como sendo dos mais belos, embora ele tenha um charme gritante. Como o quero!
E minha vida volta a se tornar um caos.
Será que ele gosta de mim?
Será que fui atencioso o suficiente?
Será que toda a atenção que depositei nele o fará se sentir por cima, pensando que poderá se desfazer de mim a qualquer momento?
E diante disso, reflito: Como devo agir?
O conheci há poucas horas, embora já tenha me afeiçoado o bastante para dizer a ele o quanto gosto dele.
Amor? Quem falou em amor?
Fiquemos apenas no verbo gostar. E é exatamente isto que sinto por ele.
Mas grandes esperanças já foram depositadas e minha mente parece no momento que gira apenas ao redor dele.
Porque ele não marcou um encontro comigo?
Me chamou de lindinho. E o que afinal significa lindinho?
Feio bem arrumado, bonitinho, lindo, aceitável.
Me sinto terrível. Sou gordo.
E isso só me influencia a estar sempre comendo mais e mais.
Acho que quero morrer apenas para não ter que viver tudo isso novamente.
A vida é mesmo uma desgraça.
E toda vez que o vejo on-line no MSN, uma nova oportunidade para que eu me sinta pior, ridicularizado, humilhado.
A vida parece que nunca irá satisfazer minhas necessidades básicas de felicidade.
Afinal, nunca serei feliz?
As palavras parecem que não conseguem explicar o que estou sentindo no momento, que apesar de superficial, é extremamente intenso.
Poxa, queria tanto poder ler a mente de outras pessoas para assim saber como sou visto, se sou visto. Queria saber o que se passa no interior de cada pessoa, para assim ter mais certeza e segurança das coisas que digo e faço.
Minha vontade é dizer: Te amo!
Mas isso irá garantir que ele tbm me ame? É inútil pensar desta forma.
É inconsequente.
Suas palavras parecem ser tão vazias e superficiais e, não obstante, fico apenas em um maldito monólogo onde ecoa apenas o som da minha voz.
Como eu queria te abraçar, te amar e ser amado.
Mas você não sabe como me sinto e, se soubesse, provavelmente rejeitaria.
Como posso viver assim? Onde cada dia um novo amor surge, com novas idealizações, novos desenganos e frustrações.
Queria que Deus fosse justo comigo e me matasse. Seria esta a única felicidade do homem.
Pois a vida é uma constante dor. Uma sucessão de desilusões.
Mas, sim! Axo que te amo. E quero muito viver com vc.
Posso confiar em você? No início, suas palavras eram ternas, e agora, no que se tornaram?
Que o mundo acabe, e fiquemos apenas nós dois.
Diga logo que me ama. Fique comigo, não me abandone.
Sabe como são estas coisas? Insuportavelmente angustiantes.
O amor é macabro e sádico.
Ai! A vida é um fardo pesado demais para se carregar.
Como será amanhã qnd conversarmos novamente?
Quando eu entrar no MSN, vc virá conversar comigo, ou terei que esperar por um cumprimento que nunca virá?
Resistirei, ou direi as primeiras palavras para que se inicie nosso diálogo?
São tantas perguntas sem resposta. Isso torna um sujeito louco.
E minha dor é ver o descaso com que me trata.
Por ainda mais que seus sentimentos se revelem, há em mim um filtro que impede de ve-los, e quero sempre mais e mais.
Quero o máximo possível de vc.
E por vezes, o impossível seria também satisfatório.
Quero você, quero agora!
Por favor. Antes de dormir, pense em mim. Pense no que conversamos.
E alegre-se. Encha de desejo por mim e diga amanhã o quanto sonhou comigo, um sonho bom, puro que por algumas horas, foi eterno.
Venha a mim sedento de amor. Venha a mim cobiçante.
Apenas venha sem pensar, e me ame.
Ame profundamente, intensamente.
Pq não quero e não posso ficar sem esse amor.

sábado, 12 de junho de 2010

Dia dos namorados.

Não sei o que escrever.
Estou sozinho. E antes o meu rodízio surtia tanto efeito, agora estou só.
Todos os meus antigos amores se afastaram de mim e alguns de um modo tão cruel e nada amigável.
Não quero ficar sozinho. Tenho medo de ficar só.
Preciso do outro para validar meus sentimentos. Preciso do outro e não quero esperar pelo outro.
Fantasio sobre o conto do príncipe encantado. Mas acho que nunca o encontrarei. São apenas sonhos.
O triste é saber que ninguém nunca estará a altura daquilo que devaneio.
O mundo é cruel e esta data consolida apenas meus sentimentos de destruição.
Haja cigarros, vodka para sustentar minha sanidade.
Quero morrer. Uma vez que ninguém me ama, que me cabe neste mundo?
A vida foi tão injusta comigo. E não me culpem por me sentir desta forma.
Assumir o papel do "coitado" sempre me coube tão bem.
Mas são apenas fórmulas que crio para me dar com a realidade. A compaixão não nos dá resistência, mas mostra ao outro nossa lamentável condição para que assim possamos atingir ajuda.
Quero morrer. Ter overdose, coma alcoolico ou qualquer outra coisa que me tire desta órbita maldita.
Tenho evitado dormir, já que os sonhos remontam uma história feliz que nunca vivi.
Estou cansado de viver.
Cansado de sempre ser tão só.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Você sabe que falo para você.

Quero tão somente amar.
Amar em uma noite fria qualquer.
Deitar junto, nunca só. Unir corpos e fantasiar a descoberta de tempos vindouros.
Explorandos os contornos.
Na embriaguez do cálice, na fumaça de um cigarro...deixar se envolver.
Ter os corpos envoltos por um exstase de amor e prazer mútuo.
Fantasio porque quero tão somente amar.
Amar embaixo de um lençol de seda cobrindo suavemente a nudez, desenhando a silhueta de dois corpos entrelaçados.
Dois corpos apaixonados que se unem.
Que se beijam, que se conhecem.
Percorrer com a mão. Acariciar.
Salivar de desejo e explodir num gozo eufórico.
E no final, apenas olharem-se nos olhos e dizer: Te amo!
Abraçados, corpo e alma se unem em um.
Mãos dadas, agarrados. Nem o tempo os separa.
O pior dos desertos apenas fortalece.
E nos momentos de solidão, as lágrimas que escorrem ao lembrar daquela noite fria, momento propício para termos dito aquelas palavras que nunca esquecerei.
Sentado em uma sala escura e só, fantasio acerca do grande amor que nunca veio.
Das palavras nunca ditas.
Das noites frias que passei só.
Mas as lágrimas correm minha face ao lembrar deste sonho que nunca aconteceu.
Um sonho romântico, libertino.
Paradoxal mas inspirador.
Na união de minha inspiração, insônia aliada a esta gloriosa cortina de fumaça, vou tecendo as palavras que constituem meus maiores e mais românticos devaneios.

domingo, 16 de maio de 2010

Desabafo.

Sabe...É tão difícil de entender.
É tão difícil me entender, mas eu juro que tento.
Sexta, quando havia lhe dito que iria sair, fui a uma boita e lá fiquei com um outro rapaz.
Não pensei em momento nenhum em ficar com o rapaz para testar o que sentia por vc. Não senti atração física pelo homem e muito menos, o modo dele conversar era extremamente desagradável. Rss. Então, pq fiquei? Não sei!
Bebi. Bebi algumas exageradas doses de vodka pura e cheguei em casa, entrei na internet na esperança de te ver on-line.
Entrar na internet e me inspirar na esperança de te ver é a unica coisa que tenho feito ultimamente. Poxa! Está sendo fodaaa.
Não o encontrei, mas encontrei uma mensagem sua que me conquistou de tal forma...
Você estava em um jantar de reconciliação de uns amigos teus, bebeu demais e quando voltou, entrou e deixou um recado dizendo que adorou nosso encontrou, ficou até bobo olhando para mim e que queria me ver novamente.
:)
Me lembro disso e ainda me alegro de tamanha forma. hehehe
mas desde então, nunca mais nos falamos. Entro na net quase a todo momento e não o vejo. Talvez estejamos apenas nos desencontrando.
Nestas circunstâncias, lhe enviei inúmeros recados, mensagens e nenhuma delas foi respondidas..não sei o que está acontecendo. Aos meus olhos, você parece estar negligenciando tudo isso.
Parece estar com medo, ou sei lá. Que desgraça.
Axo que vou apenas ligar para você para resolver tudo. Devem ser apenas pequenos mal entendidos. Mal entendidos que estou disposto a resolve-los o mais depressa possível.
Pois quero te ver novamente.
E como já te disse, marcar um outro encontro contigo, não apenas para ficar olhando para ti. Quero poder beijá-lo e acariciar teu rosto. Manifestar o carinho que sinto por você da forma mais intensa que eu conseguir.
Eu gosto de vc.
Eu quero muito ficar com vc.
Mas você diz o mesmo, mas não demonstra sentir o mesmo.
Beijão para ti.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Carta para M.

Ixe! A coisa está tensa.
O menino de quem gosto, imagino nem gostar mais de mim.
Terminei meu relacionamento por algo utópico. Conhecia o garoto apenas pela internet. Nunca nos vimos pessoalmente, mas a identificação rolou desde nossa primeira conversa.
Arrisquei tudo por este garoto.
Mas acho que apostei as cartas erradas, fiz o jogo errado.
Este mesmo garoto parece nem se importar comigo.
Dia após dia lhe peço que possamos nos encontrar pois palavras tornaram-se supérfluos.
Sinto que estou cansado de pensar, quero agir. Mas não posso agir sozinho quando se está em um relacionamento.
Sabe? É mto difícil entender o outro. É mto difícil se fazer entender pelo outro.
Fazemos de nós mesmos como bebês para assim tornar o mais simples possíveis as nossas expressões de alegria ou tristeza para que estes tornem-se perceptíveis aos olhos dos demais.
Somos complexos demais para ficarmos apenas em uma conversa de bate-papo.
Um verbo é necessário toda uma entonação vocálica para atingir o objetivo esperado que poderia ser tanto num sentido de aprovação quanto desaprovação. Na internet, este efeito é todo cancelado.
São apenas palavras frias, secas e sem vida.
Palavras imóveis.
M., . Você nem sabe o quanto gosto de você.
Estou colocando minha vida em torno de você. Com um pouco de exagero, claro. Mas é quase isso. Rss
Quero poder te ver, quero poder te beijar.
Às vezes, sinto em vc insegurança. Sei bem os motivos de tua insegurança, mas não sei se caberia neste momento colocá-las em um site público. hehehehehe
Às vezes sinto que vc não se desprendeu em nada do teu passado e apesar de ter se convencido de que sim, vc ainda é o garoto que chora pela sua antiga perca. Que se não tomar uma atitude e não se abrir para outras pessoas, isso jamais acontecerá.
Sabe...vc a todo momento me chamando de lindo, lindo, lindo. Não sou convencido disto.
Não me acho lindo como os teus olhos são capazes de me julgar. Pelo contrário.
Mas tbm não vou ser hipócrita em diZer que sou dos mais feios. Nunca!
Sabe...Está na hora de você mudar sua vida. E eu queria muito poder te ajudar nisso.
Queria muito poder dividir todos os problemas com vc. Sabe?
O problema é: Toda tua energia é voltado para objetos de trabalho.
Penso que mal tempo vc tem para si mesmo. E não me importaria de hipotetizar no fato de que isto vem acontecendo desde a tua "perda".
As vezes vc diz que eu não dou importância a você.
Diz que sou meio indiferente. Que demoro para responder tuas mensagens.
Ah M., . Se vc soubesse.
Toda vez que entro em MSN, o primeiro nome que procuro é o teu, e me entristeço quando não o vejo on-line.
Quando lhe deixo uma mensagem que não é respondida, me sinto quase patologicamente abandonado.
Quando lhe digo para marcarmos um encontro e vc apenas desconversa, pois esta muito ocupado com seus trabalhos, isso me machuca.
Poxa, estamos a quase um mês conversando apenas pela internet.
Nosso arsenal de conversas está se esgotando e vamos nos desinteressar mutuamente se algo não for feito. Se não houver este contato profundo contigo.
Gosto demais de vc.
Escrevo poemas pensando em vc. Fantasio pensando em vc.
Sabe? Quero viver com vc. Mas sinto que vc nao me dá esta oportunidade.
Depois de nos encontrarmos, ficarmos, nos conhecermos muito bem, quero poder chegar um dia em tua frente em dizer: M., eu te amo!
Tenho essa carência. E você é meu objeto de desejo.
É aquele pelo qual sei que vale a pena lutar e, a não ser que me prove o contrário, vou continuar tentando.
A não ser que você em algum instante decida não mais responder minhas mensagens, ou acessar o bate-papo, ou atender meus telefonemas. Nestes instantes, saberei qual terá sido a tua decisão.
Mas enquanto isso, reconheça meu esforço.
Te adoro!!!
Beijão.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Quero que saiba...

Que todos saibam que um dia eu fui feliz!
Sim! Já sonhei. Já, por inúmeras vezes, sorri.
E vez pós outra, me pego sorrindo novamente.
Mas algo me falta.
Não sou como vós demais que aproveitam a felicidade.
Sou como poucos que passam pela felicidade, pensando nas tristezas que os aguardam.
Pensando no caos do mundo que gira enquanto rio, rio, rio.
Não sei se queria ser diferente.
Axo que queria muito fazer as coisas diferentes. Mas não tenho esperanças.
Axo que tudo o que faço é sempre errado. A opção errada a se tomar, a alternativa errada a se arriscar.
Amo o sorriso, amo a felicidade. Amo o amor.
Mas temo encará-los. Vivê-los.
São peças fundamentais do existir humano. No que me tornei?
Estou em uma sub-vida. Mas não me preocupo, em horas estarei sentindo-me radiante.
Tenho medo do agora, do futuro.
Tenho medo de deixar de existir, resultado de uma burrice que resolve fazer agora.
A morte não me assusta, a escuridão me atrai, o silêncio me é prazeroso.
Poderia nestes cantos mórbidos encontrar a felicidade?
Posso no braço da morte encontrá-la em profundo sono? Esquecida, amargurada, refugiada, inconsolada.
O que faz tão distante do meu coração?
Minha vida caminha a passos minúsculos a um futuro incerto, cercado por vale negro, úmido e fétido. E de todos os caminhos já passados, nenhum me levou a qualquer lugar...
Sabe?
Estou cansado de escrever..
Estou exausto de viver.
Quero dormir apenas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Invirtuosidades.

Como é se apaixonar?
Sem dúvida, esta é uma questão subjetiva, uma vez que a vivência da paixão é particular, privada e exclusiva de cada indivíduo.
Mas há pequenas alterações de percepção que considero um estado patológico do apaixonar.
Tenho me visto cercado de inúmeros processos subjetivos, involuntários e indesejáveis deste.
Cada sentimento que vivo é tão real, tão meticulosamente elaborado que sinto-os de modo palpável, consigo visualizá-los à parte e até mesmo medi-los...embora na grande maioria das vezes sejam incontavelmente maior daquilo que seja necessário a uma situação costumeira.
Tenho estado com um rapaz..Um garoto de quem tenho gostado muito.
É estranho ter de falar desta forma tão errônea de sentimento..mas o faço porque tem se tornado insuportável sentir a isso sozinho.
Sabe uma pessoa que corresponde a quase tudo com o qual sempre idealizara?
Sabe quando uma pessoa demonstra gostar de você?
Nunca havia passado por isso e tenho feito o possível e o impossível para fazer destes casuais encontros, um relacionamento sério e duradouro.
Mas ao mesmo tempo, tenho me desgastado indiscriminadamente, tudo para transformar um sonho longo em realidade.
Nunca estive em um relacionamento antes, nunca amei ninguém antes. Embora não possa dizer tambem que esteja amando este garoto.
Mas o que sinto, confesso, é forte demais para ser apenas uma atração.
Quero ele. Quero a todo momento. Preciso sempre da confirmação dos sentimentos dele.
E o silêncio da distância tem ferido vertiginosamente. O sentimento de não saber o que o outro está pensando, sentindo. Se é recíproco ou não.
Geralmente, pelo medo da aproximação, evito um contato maior com a pessoa.
Mas com este é diferente, tenho superado minhas expectativas, ido além àquilo que antes fui.
Meu medo e meu receio, é não saber o que se passa com ele. É sofrer. Suportaria a traição, mas não suportaria ser desrespeitado desta forma, ficar sem saber o que ele pensa. Sem uma manifestação dos sentimentos dele.
Palavras parecem nunca fazer com que eu creia nele.
Pq esses sentimentos e esses devaneios tão amedrontadores?
Pq a vida não me guarda coisas boas?
Pq toda vez que estou ao lado dele, sinto-me tão inferior, sinto-me como um cargo pelo qual ele tenha que carregar? Sinto-me...mal tenho palavras para poder dizer akilo que realmente sinto.
Sabe, queria morrer.
Sempre escrevi textos sobre o amor ideal.
Sobre o ideal de amor e morte, mas nunca sequer pensei que tal sentimento fosse algo tão devastador.
Mas o amor é realmente possessivo de tal forma?
O amor é realmente inseguro?
Me deprimo por ver a todo instante que preciso ouvir a voz dele, ou ler uma mensagem dele e não ter contato com aquilo naquele momento.
Sinto-me só, e pensamentos negativos começam a invadir minha cabeça. Talvez ele tenha se enjoado de mim. Talvez eu não seja realmente tão bom para ele.
Quero morrer.
Quero morrer por não poder ter aquilo que quero.
Afinal, qual o meu problema?
Pq estas coisas se passam comigo?
Preciso de ajuda...Realmente.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Associações esdrúxulas e criativas de um des-são mascarado.

Hi everyone.
Bom, sem muito o que dizer.
Apenas escrevo com propósito terapêutico de arrancar o ódio que estou sentindo, e nem sei de que.
Sentir ódio sem saber o motivo é a causa mais estúpida da manifestação de sentimento humano.
Mas nem todos estamos isentos de sentir tal aflição, angústia.
E para aqueles que compartilham comigo de tal sentimento: Welcome!
O ódio é um sentimento contraditório. Penso que ao mesmo tempo que é ruim, é algo muito bom.
Por um lado ético, este é um sentimento ruim associado ao lado mais negro da vida, enfim...
Noutro aspecto, é um sentimento bom, porque nos traz instintos de sobrevivência, nos tornamos mais instintivos, voltamos à condição de selvageria humana e tal vivência é muito intrigante. rss
O ódio é um dos sentimentos mais maravilhosos e mais assustadores.
Impulsionados pela raiva, fazemos coisas das quais jamais faríamos em uma situação comum. Fazemos grandes coisas, por vezes, coisas ruins. Mas em todo lado bom, reside também o lado ruim. É o balanço da vida.
Mas, tanto faz. Se a coisa ficar muito ruim, enxa a cara e no dia seguinte, diga que não se lembra de nada, ou alegue legítima defesa (este último nem sempre funciona. ¬¬)
Segunda feira tenho novamente uma consulta na minha psiquiatra.
Aquela velha vai me ouvir!!!!!
Cansado de ter que tomar remédios, de ser enquadrado em um CID, isso me lembra aquelas pessoas ligadas ao exotérico, que acham que caracteres do signo do zodíaco diz tudo a respeito de vc. Assim são estas classificações nosológicas. Apenas desdenho.
Sabem? Sinto vontade de morrer às vezes.
Simplesmente parece que a vida perdeu todo o sentido.
Todas as coisas atuais são apenas um eco do que antigo grito dado. Entendem?
Não consigo me visualizar no futuro. Não consigo me no espaço e o tempo me assusta.
Não sei se isto é apenas passageiro, consequencia de um vazio existencial que tenho, ou se tornar-se-á uma constante. Que serei no futuro? Que será do meu futuro?
Poderia pensar numa tentativa de auto-extermínio (este termo é chique) se caso não fosse tão fraco para não poder consumar.
Fui hoje no meu psicólogo e é engraçado..Mto engraçado.
Ele senta-se em sua poltrona acolchoada em couro preto, com sua pose altiva, me fita e apenas confirma minhas indagações e devaneios com um leve aceno de cabeça.
Acho que ele está se aproveitando. Estou pagando para eu me mesmo me tratar através de minhas associações self análise, ou algum outro termo psicológico-esdrúxulo que se encaixe no contexto da definição. Mas também pouco interessa.
Ah! Estou sem mais o que escrever, já devaneei demais.
Estou extremamente cansado de tudo e de todos. Olho a volta e essa mesmice me consome, me ata os braços e me impede do dom da transformação.
Adoro ser expectador da minha vida! E isso é um erro, onde na verdade deveria ser o protagonista.
Mas, vamo que vamo.
Quer saber? A verdadeira formatura é a da vida, momento onde não há mais o que fazer, não há mais o que estudar e tudo se torna pequeno diante a grandiosidade concluída ao longo dos anos. O diploma é a morte.
Espero me formar logo. Porque está sendo muito difícil.
Mas, vamo que vamo.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ode ao Orgasmo

O que é o orgasmo, não é mesmo minha gente?
Dias atrás estava sem sono e nessas ocasiões, só me sobra assistir à televisão, passeando de um canal a outro.
Aqueles que tiveram a oportunidade de assistir televisão neste horário, saberá o que estou dizendo. Há apenas duas alternativas: Programas cristãos ou programas eróticos.
Como um bom depravado, adivinhem qual que escolhi?
E numa destas passadas de canais, me deparei com uma pergunta: “Você saberia descrever um orgasmo?”
Fiquei pensando no assunto. Assunto que para alguns torna-se um tabu, para outros (como eu), é apenas mais um tema que merece uma filosofia de bar.
O que é um orgasmo?
Para mim, o orgasmo, é o pico do prazer, o clímax e o desfecho da relação sexual.
O que mais me chamou a atenção foi a resposta dada ainda pelos apresentadores.
“Um maravilhoso esguicho difícil de sair.”
Caberia alguma definição mais correta e conveniente?
Faço aqui a minha ode ao orgasmo.
Seja consigo mesmo, ou acompanhado, o orgasmo é a fonte de alegria para muitas pessoas. Para outras, é a certeza de que um dia será maravilhoso, e por ai vai.
“Um maravilhoso esguicho difícil de sair” – Sim! Estas são as palavras certas.
Como seria o mundo se todas as pessoas tivessem um orgasmo ao dia? Seria um lugar melhor?
Estou viajando em meus pensamentos. Quem saberia responder?
Uma visão utópica a algo divino, nos dado de presente. Claro! Também compartilho desta visão cristã a respeito do sexo.
Sabe-se que na Inglaterra, criaram o Dia do Orgasmo (07/07), uma data festiva criada de modo alternativo pelos sex shopz.
Incrível!
Há até um dia dedicado a isto.
Vamos todos gozar.
Gozar a vida, gozar a arte.
Levantar nossos pênis e abrir nossas pernas para o que está por vir.
Uma deliciosa trepança que acarreta num maravilhoso orgasmo. Seja este sozinho, ou acompanhado de vários outros.
Quem já teve a oportunidade de sentar perto de uma pessoa e conversar após esta ter acabado de ter um orgasmo?
Quem já teve esta chance, saberá a que me refiro. O rosto se ilumina, a pele se alisa tornando-se o mais delicioso néctar e por vezes, enrubesce. Adoro isso.
Quem ler pensará: Está doido!
Não, estou excitado.
Háhá.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pessoinhas obnóxeis.

Poxa! Um novo ano.
Novas alegrias. Novas tristezas.
Decepções. Enfim, um ciclo que novamente se inicia.
Esta semana já se iniciam novamente as aulas.
Ter que ver aquelas mesmas pessoas.
Algumas das quais morro de saudade, outras que me dão preguiça até de serem lembradas.
Ai! É quase agonizante ter que ver estas novamente.
É sádico.
Odeio tantas destas pessoas. Quero matá-las, destruí-las da forma mais sangrenta, dolorosa, impiedosa e lenta possível.
Algumas pessoas, de cara mostram o que querem, e a que vieram: Nos incomodar.
Não é necessário conhece-las a fundo, não é necessário sequer olhar para elas, apenas a presença já transmite uma energia avassaladora.
Não quero escrever mais.
¬¬

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Que merda

Quem diria?
Depois de tanto tempo acabei retornando.
Até eu pensei que havia abandonado... Mas, de vez em quando nos lembramos de fatos intragáveis que necessitam ser regorgitados de qualquer forma.
Nestes momentos, o blog se torna uma ferramenta terapêutica. hehehehe
E neste momento, o que me é intragável, é a ideia de sequer ter que rever certas pessoas em mais um semestre letivo. Certas pessoinhas hipócritas.
Com seu discurso politicamente correto, seus livrinhos tão irritantemente organizados e até mesmo a forma como conversa já se torna um motivo para execução em uma forma tão dolorosa quanto possível.
Sim! Estou falando destas antas paraenses que invadiram Goiás, invadiram nossas escolas, faculdades, empresas, rodas sociais, ...
A princípio, este discurso pode parecer xenófobo. Mas esta é mesmo a intenção.
Pessoas do Pará são feias pela própria natureza. Nunca vi um sequer que fosse ao menos agradável de ver ou conhecer. Pessoas ignorantes, caipiras.
Em especial, esta goooooorda salafrária que está no curso há 10 anos, trancou e resolveu voltar justo na minha turma.
Gorda ordinária...te odeio. Não pensem vocês que ela é gordinha, ela é obesa mórbida.
Consegue a proeza de ainda no período de manhã comer um pão de queijo do tamanho de um queijo minas, 300ml de café (sem exageros), uma coxinha com muita massa, outro copo de 500ml de suco de laranja.
É intrigante. Como cabe tudo isso dentro de uma pessoa?
O sotaque irritante. A forma de se dirigir às pessoas já demonstrando um interesse.
A hipocrisia que aprendeu com anos de evangelismo... Todas estas coisas colaboram para tornar-se o infortúnio atual.
A cidade natal? Paraupebas.
Mas se preferirem, PEBINHA, como a própria anta paraense a diz.
Hum...Perdi a vontade de continuar falando mal dela...então.
Tchau,