quinta-feira, 20 de maio de 2010

Você sabe que falo para você.

Quero tão somente amar.
Amar em uma noite fria qualquer.
Deitar junto, nunca só. Unir corpos e fantasiar a descoberta de tempos vindouros.
Explorandos os contornos.
Na embriaguez do cálice, na fumaça de um cigarro...deixar se envolver.
Ter os corpos envoltos por um exstase de amor e prazer mútuo.
Fantasio porque quero tão somente amar.
Amar embaixo de um lençol de seda cobrindo suavemente a nudez, desenhando a silhueta de dois corpos entrelaçados.
Dois corpos apaixonados que se unem.
Que se beijam, que se conhecem.
Percorrer com a mão. Acariciar.
Salivar de desejo e explodir num gozo eufórico.
E no final, apenas olharem-se nos olhos e dizer: Te amo!
Abraçados, corpo e alma se unem em um.
Mãos dadas, agarrados. Nem o tempo os separa.
O pior dos desertos apenas fortalece.
E nos momentos de solidão, as lágrimas que escorrem ao lembrar daquela noite fria, momento propício para termos dito aquelas palavras que nunca esquecerei.
Sentado em uma sala escura e só, fantasio acerca do grande amor que nunca veio.
Das palavras nunca ditas.
Das noites frias que passei só.
Mas as lágrimas correm minha face ao lembrar deste sonho que nunca aconteceu.
Um sonho romântico, libertino.
Paradoxal mas inspirador.
Na união de minha inspiração, insônia aliada a esta gloriosa cortina de fumaça, vou tecendo as palavras que constituem meus maiores e mais românticos devaneios.

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