sexta-feira, 4 de março de 2011

Ouvindo repetidamente Roxette, tentando consolidar os mesmos sentimentos descritos na letra, ou mesmo aquela vaga sensação evocada pela melodia.
Mas o fato é que estou me sentindo terrivelmente só, desamparado, rejeitado (?)
Às vezes sinto que morrer seria a melhor solução, mas onde está a coragem?
Sinto-me preso a esta vida... seja pelo medo de magoar o outro, causar despesas ou mesmo algum tipo de sujeira, no caso de cortar meus pulsos.
De todas as formas, nenhuma me parece prazerosa.
Em última instância, poderia alegar medo de (até mesmo) ir para o inferno.
Sinto-me desesperadamente só. Como se todas as aflições do mundo de repente houvessem recaído sobre mim.
Não! Não se trata de uma depressão. Há algo mais além de uma tristeza, algo que não sei identificar. Talvez um vazio misturado a um tédio quase infinito, uma solidão ... enfim, um misto de sintomas que caracterizam tal sensação.
Escrevo com a esperança de poder melhorar, mas tal sentimento persiste dando uma falsa ideia de parecer não ter fim.
Vejo-me neste momento como um tolo bastidor de minha própria história, talvez sendo escrita por outros, ou tendo seu rascunho abandonado.
Não sei o que fazer, e há uma inquietação interior gritando por ajuda, mas minha boca emudece e nenhuma palavra pode ser dita. Estou fadado a tal condição.
Quero apoio e (por mais estúpido que pareça dizer) carinho. Não um carinho fruto de compaixão. Sinto-me abandonado, como se ninguém jamais se importasse comigo, e é justamente isto que desejo mudar.
Não sei o que fazer. Olho a minha volta e todos parecem tão apaixonados por si, pela vida e amando uns aos outros.
Ando na contra-mão do que chamariam de uma existência saudável. Estou fragilizado e parece que nada que eu faça vá mudar tal condição. Todas as esperanças se foram.
Mas ainda assim, contraditoriamente, há uma voz interior que negue tal condição e diga que por menores que sejam, as esperanças se renovam.
Deveria acreditar naquilo que sinto ou naquilo que penso?
Sentimentos sempre foram mais palpáveis e congruente.
Razão sempre foi meio duvidosa por ser deveras dialética e contraditória.
Talvez todas estas coisas se resumam a uma solidão infernal e irremediável de uma condição humana um tanto sub-desenvolvida, marginalizada.
Eu realmente queria morrer!!!

2 comentários:

Anita dos Anjos disse...

Oi Passando pra conhecer!!!! Seguindo... Seu blog é show...
Passa no meu pra conhecer:www.diarios-do-anjo.blogspot.com
ótimo feriadão!!!! bye bye

♥ Evelin Pinheiro ♥ disse...

Sei bem o que vc está sentindo. Tem dias que me sinto assim também: vazia, sozinha, sem rumo... o que consola é saber que amanhã é outro dia!

BeijO*-*
http://evesimplesassim.blogspot.com/