quinta-feira, 23 de junho de 2011

Total eclipse of the heart.

Eu não sei bem o que vem ocorrendo nestes últimos dias.
Parece estarem todos me evitando. Parece estarem todos evitando a minha presença, como seu portasse alguma maldita peste bacteriana e tivesse feridas purulentas abertas por todo meu corpo.
Sinto-me infeliz!
Neste feriado não há nada o que fazer, não há ninguém com quem fazer algo, pois todos já têm seus compromissos, outros sentem-se indispostos a fazer qualquer coisa além de dormir.
E riem de mim por eu estar só.
Zombam nas minhas costas e me apontam.
Não tenho ninguém com quem possa confiar, com quem possa sair e beber umas boas doses de vodka.
Ontem fui a uma festa junina, e quando o ambiente estava começando a ficar bom (ou quando eu estava começando a ficar bêbado), decidem ir embora.
Daí me perguntam: Porque eu não fiquei?
Quando se é caroneiro, muitas de suas opiniões e vontades são desconsideradas. Não se tem voz, nem vontade própria.
Outros dizem querer sair somente se algum outro for junto.
Pensava que minha presença bastasse para sairmos, sentarmos, beber, conversar, rir, ...
O choque da realidade é sempre cruel demais para ser vivenciada, mas poderia evitá-la?
Não tenho ninguém, e tenho a leve impressão que são todos avessos a mim.
Realmente não sei o que está acontecendo, se o problema é comigo ou com o mundo, embora culpabilizar o mundo seja uma resposta muito imatura para os problemas que me acometem, para o problema que sou.
Não tenho amigos suficientes. Não tenho companhia para nada, e sempre me resta os finais de semana solitários, tendo um toco de cigarro como única companhia.
Negam-me companhia e pedem simplesmente que não me ire contra eles. É um acordo justo?
Ao passo que me negam, pedem de volta e esperam ser bem recebidos em suas ofertas.
Esta é uma grande ironia e um dilema da amizade.
Podem não estarem dispostos para nós, mas temos que estar dispostos para eles.
¬¬'

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